sábado, 31 de outubro de 2009

Nelinha


Nelinha é a minha gata.

Ela chegou em fevereiro deste ano.

Depois de criar a Leticia, resolvi que queria mesmo um cachorro para fazer companhia para a Tina.

Comecei a minha maratona de pedidos ao meu marido. E, de novo a resposta era não.

Não aguentava mais a carência da Tina e morria de dó de deixá-la sozinha o dia inteiro, tanto que resolvi sair e adotar um cachorrinho. O Allan estava trabalhando no sábado...

Bem, fui à Cobasi para ver alguns filhotes, mas todos eram de porte médio a grande o que dificultava a adoção, pois moro em um apartamento.

Na entrada do setor de adoção, tinha a gaiolinha de gatos. Tinha uma que não parava de chamar. Miava o tempo inteiro. Pequena, devia ter uns três meses e desesperada para sair e brincar. E um pouco mais embaixo, outra dormindo sossegada de uns quatro meses.

Nunca tinha criado um gato e tinha certo preconceito dos felinos, pois achava que eram muito folgados. Mas, todo filhote é bonitinho e essas gatinhas...

Estendi a mão para a gatinha desesperada e ela agarrou com força e fincou as unhas nos meus dedos. Estendi para a sossegada e ela apenas segurou minha mão para cheirar.

Tirei foto das duas e enviei para o Allan. Liguei e perguntei se ele preferia uma gatinha tranquila ou mais agitada (ele já tinha criado uma gata). Não dei opção de nenhuma das duas.

Ele disse que era melhor uma mais sossegada. Voltei para o setor de adoção e escolhi a sossegadinha, a outra já tinha sido adotada, mesmo.

Comprei todos os aparatos para gato: caixa de areia, poste para arranhar, ração, brinquedo, caixa para transporte entre outras coisas. Assinei o compromisso de adoção e lá fui eu para casa com a nova moradora.

De novo, qual nome escolher?

Logo o Allan chegou em casa e começamos as tentativas e novamente ele quem sugeriu: Janela! Para fazer companhia para a Cortina!

Ah! Foi uma ótima idéia! Cortina e Janela! Tina e Nelinha.

E assim, a Nelinha entrou em minha vida. E detalhe, para quem não gostava de gatos, estou amando a minha!








terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tina


Tina é o nome da minha cachorrinha, que na realidade é Cortina.

Bom, porque uma poodle teria o nome de Cortina?

Em 2004, queria comprar uma cortina de bambu para colocar entre a sala de jantar e a cozinha, no apartamento em que morava com a minha irmã Ana. Resolvi ir com ela, para a feira de Embú para ver se encontrava alguma que combinasse com a casa.

Andamos a feira, as lojas e não encontramos uma que nos agradasse. Almoçamos e fomos olhar a feira de animais.

Para quê? Para ficarmos morrendo de vontade de levar um bichinho para casa? Já tínhamos outra cachorra em casa, linda, parecia uma raposinha. Mas... vimos uma poodle quietinha, dormindo, minúscula e não resistimos. Compramos a cachorrinha, que faria companhia para a outra que estava velhinha.

Na volta para casa, na verdade, para o veterinário (queríamos ter certeza que ela estava bem), começamos a pensar em um nome. Mas, qual? Nenhum vinha à cabeça, até que virei para minha irmã e disse "Cortina".

Cortina? É! Fomos para Embu comprar cortina e voltamos com um cachorro. Ah, pelo menos voltamos com a Cortina... Não exatamente a que queríamos, mas...

De Cortina, chamamos de Tina.

domingo, 25 de outubro de 2009

Letícia - A Lagarta de Alface

Letícia... Uma lagartinha de alface que virou mariposa.

Em janeiro deste ano estava louca para adotar um cachorrinho para fazer companhia para a Tina, minha poodle de 5 anos, mas meu marido (Allan) negava os meus pedidos.

Um domingo pedi que ele comprasse uma alface para o almoço. Ele foi à feira e trouxe uma alface muito bonita e começou a lavar.

Depois que lavou, veio com uma lagartinha em um talo, dizendo que ela se agarrou no ralo da pia e brigou para não ir pelo cano. "Cabra macho não merece morrer" disse e queria atirar pela janela.

Atirar pela janela??? Treze andares para baixo??? E a lagarta não merecia viver? Não mesmo! Resolvi que a gente ia cuidar da lagarta até ela virar borboleta.

Na verdade, quem criou foi o Allan. Colocou a bichinha em uma garrafa pet, cortada pela metade, com alface e um pouco de água no fundo.

Segunda de manhã, trocou a alface e a água e antes de sair para trabalhar me pediu para olhar a Letícia. Letícia? Ué, mas a lagarta não era cabra macho? "É, mas lettuce é alface em inglês"... Tá bom, Letícia, então.

Pesquisamos na internet como criar uma lagarta, mas como não encontramos, resolvemos arriscar e seguir a intuição.

O Allan trocava a alface e a água, de manhã e à noite. E ela só comia e fazia cocô...

No terceiro dia, a Letícia não quis comer, só andava para cima e para baixo na alface. Ah, claro usamos o pé de alface em que ela veio. À noite, vimos que ela tinha feito um casulo.

Ela ficou lá por seis dias. E nós ficamos preocupados, será que ela estava bem? Mas, começamos a ver as mudanças dela, principalmente os olhinhos.

Quando a alface começou a secar e a cair em direção à água, colocamos fita crepe para segurar a folha em pé.

Na tarde do nono dia, quando voltei do trabalho, vi que a Letícia tinha rompido o casulo e achei que ela tinha voado pela janela, que estava aberta. Mas, quando fui olhar a garrafa pet direitinho, ela saiu voando de lá. Uma mariposa! Feinha, mas lindinha para mim... Fiquei muito feliz que tínhamos conseguido criar a Letícia direitinho!

Corri para pegar a câmera para tirar fotos e filmar. Sabíamos que algumas espécies só vivem 2 horas e não queria arriscar. Liguei para o Allan para avisar que ela tinha virado uma linda mariposa e que iria abrir a janela. Tirei as fotos, filmei e abri a janela... E ela voou...

Parece bobo, mas foi emocionante! Ainda lembramos dela, claro! Quantas pessoas conhecemos, que criaram uma lagarta numa garrafa pet, que virou mariposa e voou pela janela?

Pois é... Letícia, uma lagartinha de alface em minha vida...

Letícia dia a dia:

Dia 1: quando chegou em casa e colocamos na garrafa pet.



Dia 2: esse dia ela estava brava e atacou um pedaço de alface que cutucou o bumbum dela.



Dia 3: À noite fez o casulo.



Dia 4: A alface começou a secar.



Dia 5: Fita crepe para segurar a alface.



Dia 6: A alface secou e nós ficamos preocupados.



Dia 7: Ficamos mais tranquilos, dava para ver os olhinhos...


Dia 8: Não teve muita mudança na Le...

Dia 9: Virou mariposa e voou...

Casulo vazio:


Na cortina:


Na janela, antes de abrir para ela voar.

Início





Hoje resolvi iniciar um blog.

Senti falta de escrever e optei pela web para experimentar. Vamos ver como me saio.

Sempre gostei de escrever em diários. Dos 11 aos 27 anos escrevi em cadernos e infelizmente perdi um deles. Parei de escrever aos 27 depois que meu 2º namoro terminou. Hmmmm, isso dá história! Aliás, deu! Rs...

A vontade de começar um um blog surgiu há um tempo, depois de ler o meu último diário, mas a vontade de escrever sobre um bichinho, que entrou de uma forma ímpar na minha vida - Letícia: uma lagarta de alface, foi determinante.

Deixo um capítulo exclusivo para ela, pois foi muito interessante criá-la.

Na verdade não vou escrever o meu dia-a-dia, mas registrar algumas passagens marcantes, engraçadas, tristes, entre outras que não gostaria de esquecer.

É, acho que vou transformar esse blog em um livro de registro de vida.

Bom, hoje foi só para matar as saudades.

No próximo post falo um pouquinho sobre mim. Enquanto isso, vai uma fotinho.